quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Teóricos que me Encantam.

BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS - Sociólogo Português. “A ciência moderna é um grande projeto para nos pormos à vontade com as coisas, e por isso se começou pela necessidade de ter idéias distintas e claras acerca delas, como ensinou Descartes. Com o decorrer dos séculos, as coisas evoluíram tanto que não demos conta que, ao mesmo tempo que as domesticamos e nos pusemos à vontade com elas, perdemos o à-vontade com as pessoas" (p.109, Pela Mão de Alice). PAULO FREIRE - Pedagogo Brasileiro

Ao descobrir–me ingênuo, começo a tornar–me crítico”(Pedagogia do Oprimido)

“...rigor não é sinônimo de autoritarismo, e que rigor não quer dizer rigidez. O rigor vive com a liberdade, precisa de liberdade. Não posso entender como é possível ser rigoroso sem ser criativo. Para mim é muito difícil ser criativo se não existe liberdade. Sem liberdade só posso repetir o que me é dito.” (98, Medo e Ousadia) “Nós nos tornamos algo mais porque estamos aprendendo, estamos conhecendo, porque mais do que observar, estamos mudando. Para mim esta é uma das conotações do rigor criativo na educação dialógica...”(p.104, Medo e Ousadia) ANTONIO GRAMSCI (1891-1937) "Todo grupo social cria para si, uma ou mais camadas de intelectuais que lhe dão homogeneidade e consciência da própria função – Os Intelectuais Orgânicos. Todos os homens são intelectuais embora nem todos exerçam função de intelectuais" (Cadernos do Cárcere, Vol.2). BILL READINGS - (1960-1994) Inglês, Sociólogo da Universidade de Montreal - Canadá. " O laço social é a existência de uma obrigação para com os outros que não podemos, em última análise, compreender. Estamos obrigados para com eles sem sermos capazes de dizer exatamente o porquê. Porque se pudéssemos dizer porquê, se o laço social pudesse ser objeto de cognição, nós estaríamos então de todo a lidar com uma obrigação, mas com um rácio de troca. Se soubéssemos quais as nossas obrigações, podíamos resolvê-las, saldá-las e libertamo-nos delas em troca de um pagamento” (p.197, A Universidade em Ruinas).

"A excelência é claramente uma unidade de valor puramente interna que consegue por entre parênteses todas as questões de referência ou função, criando assim um mercado interno. A partir daí a questão da universidade é apenas a questão de relação preço/qualidade, colocado a um estudante que é encarado apenas como consumidor, e não como alguém que quer pensar "(p.37,A Univerisdade em Ruínas).